Popularizou-se José Lins do Rego como o memorialista que principai com a auto-revelação de Menino de Engenho, reidentificando-se no Carlinho da puberdade/adolescência em Doidinho e no bacharel Carlos de melo de Banguê, então sem força para continuar a tradição na qualidade de herdeiro de senhor de engenho. O seu extraordinário poder evocador consequentemente enriquecido pela experiência recriadora, conforme aqueles romances, se projetará no protagonista-narrador de Eurídice. Pois este é bem um romance que se classifica também como memorialista, confessional.