O teorizador vira-lata, longe de sofrer de qualquer "complexo", antes tem a consciência de seu lugar de teorização fronteiriço e que o mesmo lhe dá uma "libertação" para pensar e, por conseguinte, escrever apenas e tão somente o que quer escrever. O sentido pejorativo que por ventura houver na alcunha de "vira-lata" fica por conta tão somente de quem não se predispuser a achar e a entender que aquilo que toma como indiscutível em determinado momento da vida pode não ser importante, no mesmo momento histórico, para outras pessoas. O teorizador vira-lata teoriza, vive, escreve e pensa a partir de seu lugar geo-corpobio-histórico.