Papel, penas e tinta é uma leitura da obra de Graciliano Ramos, especialmente de seus três romances: Caetés, S. Bernardo e Angústia, tendo, a um só tempo, como meta e método, a memória da escrita, tomada aqui como tudo o que recobre o gesto escritural, desde os materiais, os meios, até o traço, a letra que passa pelo corpo do escritor. Esses romances de Graciliano Ramos trazem à cena personagens às voltas com a escrita literária: João Valério, Paulo Honório, Luís da Silva. Resta-nos saber como cada um deles se sairá nessa tarefa.