2.ª edição atualizada e aumentada. Contém um novo capítulo sobre o memorando de entendimento e inclui o caso dos depósitos em Chipre.O euro tem graves problemas de arquitectura, para além de ter acumulado muitos erros de gestão, agravados pelas suas propriedades de instabilidade intrínseca. As reformas necessárias à sobrevivência do euro são politicamente inaceitáveis para os países que teriam que arcar com a maior fatia da factura, em particular a Alemanha. Assim, é cada vez mais provável um qualquer tipo de desagregação do euro, que pode iniciar-se de um vastíssimo conjunto de pretextos. A inépcia política revelada na gestão da ajuda a Chipre é mais um indicador das debilidades dos actuais líderes europeus para lidar com tão grande questão.Portugal enfrenta este desafio numa posição de especial vulnerabilidade, não só porque geriu muito mal a adesão e permanência no euro, como descurou muitos outros desafios, como a globalização e a queda da natalidade.O que sinaliza o fim do euro?O que pode desencadear o fim do euro?O que pode fazer para se proteger do fim do euro?Deve ter produtos alimentares de reserva na despensa?O que poderá acontecer aos seus depósitos?O que poderá acontecer ao seu crédito à habitação?Podemos ter uma quebra acentuada do preço das casas?O que poderá acontecer ao desemprego?O seu poder de compra poderá cair drasticamente?Os salários poderão crescer muito menos do que a inflação?