De Fevereiro de 1994 a Março de 1995, Carlos Amaral Dias falou com Fernando Alves dos mais diversos acontecimentos. Dos telefones portáteis até à relação obsessiva com os carros, passando pelo medo, o bom senso, as superstições das sextas dia 13, o olhar, a morte e os mitos que ela cria, sobre Guterres e Cavaco Silva. Nascidas como "Espuma dos Dias" as conversas tornam-se agora Avenida, em forma escrita, local de cruzamento e interrogação. Os textos mantêm o risco das citações feitas de improviso, a audácia do pensamento conjectural e sobretudo a alegria de pensar que nasceu de um encontro singular nas ondas da TSF.