Muito se estuda e se conhece sobre a dança vinculada ao desenvolvimento motor. No entanto, superado esse momento de evolução natural do organismo, uma vez alcançada a fase adulta e à medida que o corpo envelhece, é bastante comum para os praticantes, que não escolhem a dança como atividade profissional, abandonarem e sucumbirem aos preconceitos que permeiam esta arte durante a velhice. O aumento da expectativa de vida e as necessidades que essas mudanças demandam no cenário demográfico, suscitam o surgimento de pesquisas com o intuito de estudar atividades que possam supri-las. Quando o corpo começa a apresentar as marcas do envelhecimento é bastante comum a exclusão do velho na sociedade, pois, historicamente, ser ativo e atender a uma estética corporal aprovada socialmente determina o alcance do seu prestígio social, assim como o acesso a atividades como a dança. [...]