O escritor, historiador e colecionador de arte Carl Einstein (1885-1940) e a sua obra acerca de esculturas e objetos africanos ajudam a inaugurar o campo de estudos sobre a arte da África. A difusão do pensamento desse teórico e crítico, seja com a reedição e a tradução de textos já publicados, seja com a edição de seus escritos que permaneciam inéditos até aqui, além da contribuição de autores de diversas proveniências (numa segunda parte), desafia o etnocentrismo ainda hegemônico, revertendo práticas determinadas pelo empreendimento colonial.