O recente surgimento de uma política pública específica para a gestão de riscos a desastres no Brasil que se refletiu em alterações no Estatuto da Cidade, além de propor a integração com outras áreas setoriais, convida os gestores públicos a refletirem sobre o seu papel, principalmente no que se refere à gestão das cidades. Enquanto isso os desastres resultantes, sobretudo, das vulnerabilidades intrínsecas desses ambientes antrópicos ¿ frutos da gestão equivocada legada desde o surgimento das cidades ¿ crescem vertiginosamente impactando o desenvolvimento, colocando em risco a vida dos seus habitantes e o patrimônio público e privado. Esse é o contexto no qual se insere a discussão proposta neste livro, capaz de proporcionar aos técnicos, dos mais variados níveis e setores de atuação, condições para uma melhor compreensão desse fenômeno, bem como alguns passos voltados à gestão adequada para a redução dos riscos e desastres nas cidades.