Os poemas de Norma falam da vida, falam da família, de amor, de sentimentalidades. Trata-se de uma poetisa até então inédita ao leitor, que dedicou parte desses anos a construir imagens, unir palavras, buscar saídas e, sobretudo, unir ideias. O poeta é aquele que compreende o pensamento, dialoga com os sentimentos e através dele lapida as emoções de modo a revelá-las no branco de um papel; o poeta é aquele que não se diz poeta, que brinca de poesia, que não mata a criança dentro de si em hipótese alguma, o poeta é aquele que sonha e que mostra ao outro que é possível sonhar. Sem dúvida Norma é poeta, uma boa poeta, poetisa, poeteira, como ela mesmo diz para seus amigos e familiares. Poeteira, porque diz poesia e brincadeira. Mas a poesia é isso: o brilho do olhar da criança, que traz em si a poesia e a brincadeira.