Na história das aproximações entre Arte e Filosofia, em que consiste, afinal, o chamado "Pensamento Sensível" que busca complementar o trabalho da razão? Este livro apresenta uma abordagem histórica da Educação Estética, desde suas origens no sec. XVIII até seus desdobramentos modernos no século XX. Inicando-se nos ensaios de Schiller, desdobra-se nos diálogos com a tradição clássica, o romantismo alemão e as ideias de Nietzsche, conduzindo-nos até as investigações de Walter Benjamin e dos principais pensadores da Escola de Frankfurt. Entre as diversas questões apresentadas e discutidas nesta coletânea, destacam-se: o surgimento da crítica de arte entre os primeiros artistas e pensadores românticos; o projeto de educação estética de Schiller e a forma como ele é retomado por Marcuse; o significado político-estético do pensamento marcuseano; a relação entre antigos e modernos e a importância da Grécia Antiga como paradigma cultural no Ocidente; Nietzsche, o Zaratustra e o processo de construção dos poemas didáticos ou romances de formação; a articulação entre recuperação da experiência, fruição estética e educação pensada a partir de Adorno; Walter Benjamin e sua concepção da atividade crítica; o conceito de infância e a relação de Benjamin com o pedagogo Gustav Wyneken.