Cínthya era linda e inteligente. Nem seus pais poderiam explicar a fluência no inglês e seus conhecimentos em mecânica. Cínthya não se cansava de surpreender colegas, professora, amigos e familiares. E ela se achava uma garota como as outras. Um dia, porém, Cínthya percebeu que não era tão querida... Suas colegas torciam o nariz, a professora se incomodava. De repente entendeu: era discriminada por não errar. Cínthya começou a sofrer por ser diferente... Seu maior sonho: ser chamada para ir ao quadro-negro, receber aplausos pelo acerto, palavras de entusiasmo por estar aprendendo coisas novas. Saber tudo e não ter dificuldade de aprendizagem antes era um prazer. Agora, um castigo...