Trata-se da exposição dos mais frequentes erros cometidos por alunos ou por pessoas que teoricamente falam o espanhol. Seria uma abordagem feita com humor, sem ridicularizar a pessoa que comete o erro, mas uma visão divertida das diversas situações que se podem dar. Serão abordadas também situações provocadas por mal entendidos culturais. Existe uma "língua" (se é que se pode chamá-la assim) cujo princípio pode ser facilmente explicado em poucas palavras - aliás, em algum momento, é bem possível que você mesmo já tenha contribuído para a criação dela. A coisa toda começa com aquela pretensa confiança de que o espanhol é quase igual ao português, de que basta forçar um sotaque e incorporar alguns elementos fonéticos, pontuando o discurso com alguns pero, muy, bueno e então... pronto, eis que nasce o "portunhol"! Essa manha de dar um jeitinho no contexto comunicacional pode causar complicações indesejadas e até comprometer a imagem de quem, em vez de se aplicar ao estudo da língua hispânica, resolve apostar numa nem sempre confiável intuição baseada nas semelhanças aparentes. Os falsos cognatos e as formas sintáticas próprias do idioma espanhol reservam para os falantes de português uma série de armadilhas lexicais e estruturais, dando oportunidade para diversas confusões a qualquer um que pretenda seguir o caminho malandro do portunhol. Para tratar com humor e didatismo dessas questões, desarmando a língua dos estudantes das armadilhas que a má influência do portunhol pode causar, a autora Patricia González escreveu.