Atualmente, verifica-se que a crescente evolução dos meios tecnológicos vem exigindo do trabalhador uma absorção cada vez maior de informações e a constante adaptação às novas situações no habitat laboral (participação de treinamento, expectativa de redução do quadro de empregados com a implantação do plano de demissão voluntária, férias coletivas, fusão de empresas, dentre outras), proporcionando ao obreiro maior exposição aos riscos ocupacionais, sobrecarga de trabalho, insatisfação e desinteresse, de modo a tornar o labor uma das principais fontes de agressão à saúde do trabalhador. Neste contexto, o autor analisa as principais lesões ocupacionais de ordens física e psicológica, enfatizando o enquadramento jurídico do dano sofrido e as formas de reparação, de modo a realizar profícua análise da teoria da responsabilidade civil e da responsabilidade penal.