A obra que aqui se apresenta é fruto de dissertação de mestrado em História pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, campus de Franca SP. Trabalho inédito no que diz respeito à ideia de se analisar a vida política de um padre brasileiro no começo da República. O trabalho procura debater a questão da Reforma Romanizadora que teve início por volta de 1850, no Brasil. A Igreja Católica, preocupada em não perder mais terreno, como vinha acontecendo na Europa, investiu todos os seus trunfos nas novas Repúblicas nascentes. O Brasil, como não poderia deixar de ser, foi um campo fértil por se tratar de uma nação cujo regime republicano já nascia comprometido pelos conluios, patrimonialismos, pelo clientelismo político e por um catolicismo de continuidades. O papa Leão XIII havia instruído, por via canônica, seus mais recentes padres formados nas hostes do chamado ultramontanismo, a não se envolverem em política partidária. O jovem pe. Alberto, apesar da postura monarquista, conservadora e pragmaticamente liberal, empregou seus truques de novato político para ascender à carreira de deputado estadual (o trabalho analisa os dois primeiros mandatos de deputado estadual dele e exclui o mandato de senador, visto o limite do trabalho de mestrado). Como deputado, pe.