Diante das circunstâncias atuais que inibem de imediato a eclosão de um projeto global de inclusão social, acredita-se que a tessitura desse novo tecido social, num primeiro momento, passe necessariamente por ações localizadas de solidariedade. Só com o tempo e com a ampliação natural desse conjunto de ações localizadas se poderá alcançar a amplitude desejada para esse processo global de inserção social. Neste momento urge que cada um desempenhe efetivamente seu papel na construção de um novo mundo solidário, alheio à concepção platônico-aristotélico-neoliberal, porém, presente na visão cosmopolita defendida pela postura utópico-emancipatória dos sofistas e os demais que, hodiernamente, lutam por uma sociedade mais justa e igualitária.