Na contemplação da suma sabedoria, que certamente não é a alma, mas o que é imutável, a alma também olha para si mesma, mutável, e, de algum modo, entra em si mesma. Mas isso não acontece a não ser pela diferença pela qual ela não é Deus e, no entanto, é algo que, depois de Deus, também pode agradar. Contudo, é melhor quando ela se esquece de si mesma por causa do amor pela imutabilidade de Deus ou despreza completamente a si mesma quando se compara com Ele.(Trecho da obra)