Barbara e Siena, separadas por cinco décadas. Ambas vítimas das próprias escolhas. Com sagacidade e delicadeza, Elizabeth Buchan conta a história dessas duas, divididas entre as demandas pessoais - a liberação e o dever, a liberdade e a obrigação - e a perseguição da fugaz felicidade. Depois de explorar as agruras do fim de um casamento no aclamado A vingança da mulher de meia-idade, Elizabeth retorna com o divertido 'Aquela Idade', sobre as atribulações da mulher moderna. Siena é a típica workaholic; a carreira de sucesso como estilista vem em primeiro lugar. Seu relógio biológico pode até ter começado a bater, mas ela ignora sistematicamente o tic-tac inconveniente. Sem crianças, ela pode controlar sua vida perfeita. O único fator incontrolável em sua rotina milimetricamente estudada é o próprio marido, Charlie, ansioso para se tornar pai. Em 1959, Barbara é a dona-de-casa dos sonhos de qualquer Martha Stewart. A administração do lar, o bem-estar da família e a dedicação ao marido - piloto de uma companhia aérea - norteiam sua existência. Nada a deixa mais feliz do que atender às expectativas de todos os entes queridos. Mas isso está prestes a mudar. E pelas palavras de um jovem talentoso, Alexander, que a convence de ter uma mente própria. Os anseios mais íntimos, os sonhos de duas mulheres - destinadas a nunca se encontrar e estranhamente ligadas - são unidos pelo tom irônico de Elizabeth Buchan. Com um humor que mescla sensibilidade e muita crítica de costumes, 'Aquela Idade' faz uma análise bem-humorada das escolhas femininas neste início de século. E festeja o equilíbrio entre o amor, a família e as próprias ambições.