A constância é uma virtude de alicerces. Não tem a sedução do fruto que se colhe, mas tem a solidez do edifício que, antes de subir, tem que descer. As vidas truncadas, hesitantes ou inseguras, muitas vezes não têm outra explicação senão a falta desta qualidade humana e espiritual, que se forja à custa de negar-se ao superficial para fixar-se teimosamente num ideal exigente. O segredo desta faceta do caráter, imprescindível para o seguimento de Cristo e para a realização humana, reside no empenho perseverante e obscuro, que nasce da confiança e do amor.