Em 1977, um grupo de rapazes decide enfrentar a homofobia a palavra sequer fazia parte dos dicionários e manifestar o seu orgulho gay da forma mais explícita e escrachada possível, e em local surpreendente. Na arquibancada do Estádio Olímpico de Porto Alegre, entra em cena a Coligay....Este livro é sobre os rapazes da Coligay, alegre torcida organizada do Grêmio, que floresceu nas arquibancadas de pedra do Estádio Olímpico em 1977 e virou purpurina em 1983.Ainda hoje, o ambiente do futebol rejeita qualquer insinuação de homossexualidade. Imagine uma torcida de gays nos anos 70, todos paramentados com longas túnicas listradas, saltitando em meio aos torcedores, digamos, convencionais.Pois o Grêmio teve sua torcida gay, que no início causou certa estranheza, mas depois foi aceita e até considerada ‘pé-quente’...O Jornalista Léo Gerchmann reconstitui a trajetória da torcida gremista pioneira dos anos 1970, formada por homossexuais. [...]