O terceiro congresso da Associação Brasileira de Literatura Comparada (1992) foi o primeiro de dimensões internacionais, tendo como tema central a noção de Limites, dada a retomada, no final da década de 80, do debate em torno das relações entre arte e política no século XX. Em seus anais, reproduzidos nestes dois volumes, encontram-se textos de grandes críticos e teóricos como Frederic Jameson, Benedito Nunes, John Gledson, Leyla Perrone-Moysés, E.M. de Melo e Castro, Heloísa Buarque de Holanda, além de vários outros nomes representativos da produção mundial em literatura comparada, versando sobre temas que vão de Julio Cortázar à mitologia grega, d’ O Uraguay à obra de Fernando Pessoa, das teorias da desconstrução à poesia de Francis Ponge.