Este estudo se constitui uma re?exão acerca do papel da afrorreligiosidade na educação como um tema capaz de repensar a noção de sujeito, educação e cultura nos espaços institucionais de ensino, promovendo o debate das diferenças étnico-raciais voltado a professores da educação básica, tendo como sujeitos desta pesquisa alunos da Turma de Especialização Políticas de Igualdade Racial na Escola III Turma do Curso Saberes Africanos e Afro-Brasileiros na Amazônia: implementação da Lei 10.639/03, promovida pela Universidade Federal do Pará UFPA, a partir do Grupo de Estudos Afro-Amazônicos GEAAM em parceria Grupo de Estudos Sociedade, Cultura e Educação GESCED, nos anos de 2015 a 2016 . O lócus da pesquisa se deu no polo de Castanhal. A pesquisa se desenvolveu a partir de uma perspectiva teórica dos estudos culturais com categorias que debatem cultura, identidade e poder, as quais ajudaram a pensar o campo religioso, e mais especificamente as tramas e significados produzidos pelos professores acerca das religiões afro-brasileiras a partir desta especialização. A pesquisa se insere em uma perspectiva pós-crítica em educação e é de cunho qualitativa. Das fontes escritas lançamos mão de relatórios da disciplina Cultura e religiões afro-brasileiras e das produções dos trabalhos finais apresentados pelos professores. As primeiras constatações dão conta de pensar educação e afrorreligiosidade, perpassa como uma fronteira da diferença na escola, que tem construções histórico-sociais específicas, dos lugares aceitos de onde deveriam os negros e os afrorreligiosos ocupar. A afrorreligiosidade não está colocada como um ponto específico e separado no texto das Diretrizes