Quando Dona Benta, Tia Nastácia, Narizinho, Pedrinho e o Visconde de Sabugosa partem em viagem rumo a uma Conferência da Paz, a boneca Emília vê uma oportunidade perfeita para colocar em prática um antigo e ousado plano: reformar a natureza. Em sua opinião, a natureza tinha cometido uma série de pequenos erros que poderiam ser corrigidos com alguns ajustes. Emília vai pouco a pouco mexendo em uma coisinha aqui, em outro detalhe ali... Tudo, como ela insiste em explicar, com o intuito de promover um melhor aproveitamento da natureza. Publicada originalmente em 1941, A Reforma da Natureza surpreende por sua pertinência. Nesta nova versão, ela se atualiza pelas palavras de Walcyr Carrasco, que insere tecnologias contemporâneas, aproximando o público ainda mais de uma história que, por si só, já é bastante cativante.A reforma da natureza, escrito e publicado durante a Segunda Guerra Mundial, mostra a disposição de Lobato para levar temas como a geopolítica e as ciências naturais aos seus leitores. Em reunião logo após a guerra, ao perceber que os grandes líderes não se entendiam, o Rei Carol da Romênia teve uma ideia. Pediu para chamar duas legítimas representantes da humanidade, as respeitáveis governantes do Sítio do Picapau Amarelo: Dona Benta e Tia Nastácia. Ambas aceitaram o convite, estenderam a participação a todos do sítio, e logo seguiram em comitiva à Europa. Menos Emília, que recusou o chamado. A boneca planejava colocar em prática um plano antigo: reformar a natureza.