Confiança na prosperidade, no progresso e no futuro. Na Europa de 1900, a esperança parecia algo inabalável. Catorze anos depois, porém, tudo havia mudado, com os países mergulhando num conflito que mataria milhões de pessoas, sangraria as economias e acirraria as rivalidades nacionais. O que determinou essa guinada histórica tão radical? A Primeira Guerra Mundial poderia ter sido evitada? Com uma detalhada descrição das circunstâncias que levaram estadistas a conduzir suas nações para a tragédia, A Primeira Guerra Mundial foi considerado um dos melhores lançamentos do ano em não ficção por publicações como The New York Times Book Review, The Economist, Bloomberg Businessweek e The Globe and Mail, e conquistou em 2014 o prestigiado Political Book Award, na categoria "Questões Internacionais". O prêmio consolida a canadense Margaret MacMillan como uma referência nos estudos sobre a primeira guerra e destaca o livro como uma obra essencial para compreender o conflito iniciado há 100 anos. A autora se debruça sobre o período entre o início do século 19 até o assassinato do arquiduque Franz Ferdinand, herdeiro do trono austro-húngaro, para investigar as transformações políticas e tecnológicas, as decisões de estado e os deslizes da natureza humana que resultaram na guerra. O texto resgata líderes políticos, diplomatas, militares, banqueiros e, sobretudo, cabeças coroadas que à época ainda mantinham laços familiares de longa data. E conta como todos do impulsivo kaiser Wilhelm II ao imperador da Áustria-Hungria Franz Joseph, do czar Nicolau II ao rei inglês Edward VII não conseguiram interromper a escalada de hostilidades. O amplo retrato produzido pela autora não deixa de citar, também, personalidades que fizeram alertas em favor da paz. Entre elas, o cientista Alfred Nobel, a escritora e ativista Bertha von Suttner (a primeira mulher a receber o Prêmio Nobel da Paz) e uma estrela em ascensão na política britânica: Winston Churchill. Narrado com desenvoltura, o livro mantém o leitor agarrado ao desenrolar da história, ligando os fios entre os acontecimentos e revelando como decisões de alguns poucos poderosos podem determinar o destino de um povo e de vários países. Íntima dos bastidores do poder, Madeleine Albright, ex-secretária de Estado do governo Clinton, foi enfática ao opinar sobre o trabalho de McMillan: "Este é um dos melhores livros que já li sobre as causas da Primeira Guerra Mundial". Confiança na prosperidade, no progresso e no futuro. Na Europa de 1900, a esperança parecia algo inabalável. Catorze anos depois, porém, tudo havia mudado, com os países mergulhando num conflito que mataria milhões de pessoas, sangraria as economias e acirraria as rivalidades nacionais. Com uma detalhada descrição das circunstâncias que levaram estadistas a conduzir suas nações para a tragédia, A Primeira Guerra Mundial foi considerado um dos melhores lançamentos do ano em não ficção por publicações como The New York Times Book Review, The Economist, Bloomberg Businessweek e The Globe and Mail, e conquistou em 2014 o prestigiado Political Book Award, na categoria "Questões Internacionais". O prêmio consolida a canadense Margaret MacMillan como uma referência nos estudos sobre a primeira guerra e destaca o livro como uma obra essencial para compreender o conflito iniciado há 100 anos.