Nos cinco ensaios de 'A Fábula e o Desvio', Jean-Pierre Serrazac enfatiza o jogo entre o dramático e o épico que, a partir de Strindberg e do expressionismo, vai marcar a dramaturgia. O autor sublinha a ampliação do universo dramatúrgico a partir da fragmentação da fábula aristotélica e analisa as diversas estratégias de desvio que, ao articular o íntimo e o cósmico, o sonho e o cotidiano, a imobilidade e a errância, desfazem perspectivas críticas maniqueístas e propõem novo instrumental para a análise da história da dramaturgia.