Publicado originalmente em 1986, O Rosto da Memória demanda uma leitura livre de ideias preconcebidas do fazer literário. Digamos, despudorada, mas combinada aos sentidos, maximamente apurados. Trata-se de obra em que a própria definição do que venha a ser conto entra em questão. Afinal, o que se poderia esperar das mãos e da mente de um homem que viveu no trânsito entre a poesia e a prosa, a defender a materialidade do próprio signo? Jean Pierre Chauvin