A expressão indústrias criativas surgiu nos anos 1990, primeiramente na Austrália, ganhando em seguida impulso na Inglaterra. As indústrias criativas compreendem, entre outras, as atividades relacionadas a teatro, cinema, publicidade, arquitetura, mercado de artes e de antiguidades, artesanato, design, design de moda, softwares interativos para lazer, música, indústria editorial, rádio, TV, museus, galerias e as atividades vinculadas às tradições culturais. A importância econômica das indústrias criativas é irrefutável. Elas já têm participação relevante no PIB mundial e crescem a taxas superiores àquelas do conjunto da economia. O fenômeno das indústrias criativas deve também ser associado à "virada cultural", uma transformação de valores sociais e culturais, que ocorreu no final do século XX. Este livro reúne estudos de pesquisadores brasileiros, somados a estudos de referência de pesquisadores estrangeiros. A coletânea busca contribuir para a compreensão do fenômeno por meio da construção de um painel de ensaios e estudos de base empírica. Obra destinada a professores e pesquisadores dos programas de pós-graduação em Administração e Ciências Humanas. Pode também ser útil a profissionais que atuam ou têm interesse nas indústrias criativas e ou atividades correlatas.