A inquietação que se constitui no centro do livro ora prefaciado também é minha. Não podemos mais conviver com a ditadura do caso concreto ...) não é concernente com uma verdadeira República ver situações idênticas serem julgadas de formas completamente contraditórias, sob o argumento de que cada caso é um caso (...) Inconsistências flagrantes geram insegurança e permitem que os cidadãos duvidem não só da competência dos julgadores, mas também de sua lisura. Afinal, não se pode negar que o dogma do cada caso é um caso se revela bastante conveniente para a corrupção (Janaina Conceição Paschoal, Prefácio à 1.ª edição) O trabalho impressiona em muitos aspectos. Não poderia ser diferente. O autor possui uma alma inquieta, condição primeira para qualquer cientista do Direito. Não se curva às explicações fáceis e aos modismos tão comprometedores da excelência acadêmica.