Nesta obra foram recortados alguns elementos de análise que permitiram conta uma versão do passado ocidental, retratando uma luta psíquica que subsidia qualquer contenda que o Ocidente já empreendeu. Tal luta é travada por opostos, que adquirem as mais variadas denominações, que foram identificados em uma dinâmica pelos antecessores do Ocidente: a dinâmica da medida. Tanto a visão de mundo dos gregos antigos quanto a visão de mundo cristã apresentam uma séria premissa de que os homens são limitados, ou seja, possuem uma medida. A sustentação de uma visão de mundo baseia-se em premissas e axiomas, sendo estes ligados também à religião. Para tanto, apresenta-se uma reflexão sobre os princípios do mito cristão tendo como foco o livro do Apocalipse, o sacrifício, e a tese de união de opostos na mitologia cristã defendida por Jung. Tem-se então um desfecho, identificando uma contenda no Ocidente entre os humanos e a sua humanidade, bem como uma consequente tentação em tocar os deuses.