Os irmãos Federico e Lourenço são muito diferentes. Federico, um ano mais velho, é grande, calado e carrega uma raiva latente. Lourenço é bonito, joga basquete e é muito gente boa. Federico é claro, de cabelo lambido. Lourenço é preto. Filhos de pai preto, célebre diretor-geral do instituto de perícia do Rio Grande do Sul, eles crescem sob a pressão da discriminação racial. Lourenço tenta enfrentá-la com naturalidade, e Federico se torna um incansável ativista das questões raciais. Federico, o narrador desta história, foi moldado na violência dos subúrbios de Porto Alegre. Carrega uma dor que vem da incompletude nas relações amorosas e, sobretudo, dos enfrentamentos raciais em que não conseguiu se posicionar como achava que deveria. Agora, com 49 anos, é chamado para uma comissão em Brasília, instituída pelo novo governo, para discutir o preenchimento das cotas raciais nas universidades. Em meio a debates tensos e burocracias absurdas, ele se recorda de eventos traumáticos da infância e da juventude. E as lembranças, agora, voltam para acossá-lo. Marrom e amarelo é um livro que retrata diferentes aspectos de um Brasil distópico, conflagrado, da inércia do comando político à crônica tensão racial de toda a sociedade. É um romance preciso, que nos faz mergulhar nos abismos expostos do país.Os irmãos Federico e Lourenço são muito diferentes. Federico, um ano mais velho, é grande, calado e carrega uma raiva latente. Lourenço é bonito, joga basquete e é "muito gente boa". Federico é claro, "de cabelo lambido". Lourenço é preto. Filhos de pai preto, célebre diretor-geral do instituto de perícia do Rio Grande do Sul, eles crescem sob a pressão da discriminação racial. Lourenço tenta enfrentá-la com naturalidade, e Federico se torna um incansável ativista das questões raciais. Federico, o narrador desta história, foi moldado na violência dos subúrbios de Porto Alegre. Carrega uma dor que vem da incompletude nas relações amorosas e, sobretudo, dos enfrentamentos raciais em que não conseguiu se posicionar como achava que deveria. Agora, com 49 anos, é chamado para uma comissão em Brasília, instituída pelo novo governo, para discutir o preenchimento das cotas raciais nas universidades. Em meio a debates tensos e burocracias absurdas, ele se recorda de eventos traumáticos da infância e da juventude. E as lembranças, agora, voltam para acossá-lo. Marrom e amarelo é um livro que retrata diferentes aspectos de um Brasil distópico, conflagrado, da inércia do comando político à crônica tensão racial de toda a sociedade. É um romance preciso, que nos faz mergulhar nos abismos expostos do país. Os irmãos Federico e Lourenço são muito diferentes. Federico, um ano mais velho, é grande, calado e carrega uma raiva latente. Lourenço é bonito, joga basquete e é "muito gente boa". Federico é claro, "de cabelo lambido". Lourenço é preto. Filhos de pai preto, célebre diretor-geral do instituto de perícia do Rio Grande do Sul, eles crescem sob a pressão da discriminação racial. Lourenço tenta enfrentá-la com naturalidade, e Federico se torna um incansável ativista das questões raciais. Federico, o narrador desta história, foi moldado na violência dos subúrbios de Porto Alegre. Carrega uma dor que vem da incompletude nas relações amorosas e, sobretudo, dos enfrentamentos raciais em que não conseguiu se posicionar como achava que deveria. Agora, com 49 anos, é chamado para uma comissão em Brasília, instituída pelo novo governo, para discutir o preenchimento das cotas raciais nas universidades. Em meio a debates tensos e burocracias absurdas, ele se recorda de eventos traumáticos da infância e da juventude. E as lembranças, agora, voltam para acossá-lo. Marrom e amarelo é um livro que retrata diferentes aspectos de um Brasil distópico, conflagrado, da inércia do comando político à crônica tensão racial de toda a sociedade. É um romance preciso, que nos faz mergulhar nos abismos expostos do país.