Este livro articula as relações teórico-ficcionais entre obra e vida em torno de temas comuns, como morte, doença, amor, ódio, suicídio e traição. Uma vez firmado o pacto ficcional, a vida do escritor reverte-se necessariamente em grafia, e a biografia se traduz em literatura. A crítica biográfica se pauta pela liberdade de montar perfis literários dos escritores e de imaginar encontros entre eles, uma forma de elucidar propostas poéticas, questões teóricas e contextuais. Por essa operação criativa, concebe-se tanto a vida quanto a ficção como domínios da representação e do artifício.