Na obra, a Educação do Campo é vista sob duas perspectivas absolutamente associadas. Em primeiro lugar, debate a própria conquista dessa Educação como específica, que possibilita de pensar, organizar e construir uma escolarização que respeita, escuta e valoriza os povos do campo e suas particularidades, legitimando seu direito ao conhecimento não meramente instrumentalizante, mas contextualizado e comprometido com sua realidade e cultura. Neste sentido, a autora traça um panorama da área, observando o percurso cumprido para sua concretização, bem como as condições nas quais se cumpre atualmente essa proposta. Além disso, o livro traz ainda a leitura da Educação do Campo como espaço de formação em Direitos Humanos, comprometido em formar gerações que atuam por uma sociedade mais justa e democrática, que reconhece e valoriza a diversidade, e combate a toda forma de preconceito e discriminação.