Para longe do diagnóstico que estigmatiza e do autoritarismo da razão sobre a loucura, o contato aqui com e entre Artaud, Roussel e Brisset é procedido muito mais pela festa que seus feitios escriturais suscitam. Com precisão, paixão e simplicidade, este livro abre para diferentes leitores o que significa abrir na vida o espaço do delírio encarnado no corpo sem órgãos de Artaud, no jogo infinito das palavras que pairam nos escritos de Roussel e nas montagens inusitadas que dão na filologia abismal de Brisset.