O poeta maranhense, já veterano do verso, encontrou o tom adequado para celebrar liricamente a velha cidade. Em vez de chorar sobre suas ruínas e seu silêncio, cantou-a em tom de alegria moderna, com o lamento associado à denúncia. Por outro lado, Alcântara, para Luís Augusto Cassas, não existe apenas no pretexto ao verso - a prosa poética é também um de seus elementos de expressão, para cantar a atmosfera de abandono em que a cidade permanece, à espera de que lhe sintamos a beleza e lhe restauremos o passado esplendor.