O livro apresentado ao leitor, podendo ser classificado como Memórias Biográficas, retrata a vida do autor, juntamente de alguns amigos, que tiveram o privilégio de viver naquela época, na pacata e inesquecível cidade do interior de São Paulo, chamada Divinolândia (antiga Sapecado), há meio século. Em uma considerada época de ouro, regada de muita paz, tranquilidade e fartura. Onde, sem pressa e sem qualquer receio, vivia-se uma vida bastante saudável, divertida, mas com muita harmonia e simplicidade. Cujas únicas drogas conhecidas por todos eram aquelas manipuladas nas farmácias dos saudosos senhores: Zé Dadá, João Praxedes e Ciríaco Pagano. A única denominação de Craqu usada na época era simplesmente aquela do bom e habilidoso jogador de futebol, portanto, a conhecida Pedra que se tinha notícia, era aquela de um arborizado trecho do Rio do Peixe, onde a molecada se usufruía apenas para brincar, se refrescar e nadar. A tecnologia disponível ainda não tinha relação alguma com a atual. Apesar de o homem ter conseguido a proeza de chegar até à Lua, à ciência, ainda engatinhava em direção ao futuro. Assim como, os personagens deste livro e até mesmo a própria cidade, recém-emancipada. Ainda não existia nada ligado a computador, bem como: Internet, vídeogame, Tablet, aparelho celular, etc... As brincadeiras eram as mais criativas, originais e saudáveis, como por exemplo: Pular corda; Piques de correr; Esconder e Salvar; Bolinhas de gude; Bater petecas; Bater Bafo com figurinhas; Jogos de Taco; Pião; Bicanca; Ioiô; Queimada; Cabra-Cega; Carrinho de Rolimã; Futebol; Natação e muito mais. De uma coisa leitores podem ter certeza: Naquela época, éramos felizes e não sabíamos... Em nossa ‘Divina Infância’ e ‘Doce Adolescência’....