Constato que ao livro ressalta a tônica internacional sobre o equilíbrio das contas públicas, mas sem descuidar da expansão das políticas sociais. A este, respeito, manifestei-me no senado federal em 21/05/2015: O País precisa encontrar um melhor equilíbrio entre a necessidade de recursos, que poderiam ser obtidos por um sistema de impostos mais justos, progressivos e transparentes, e a imperiosa manutenção e expansão de políticas públicas sociais, sempre atentando que o debate da receita precisa ser feito junto com o da despesa pública. Não se pode, entretanto, defender a tese simplista da redução de despesas de custeio sem levar em conta que a sociedade brasileira, principalmente os beneficiários do estado social hoje existentes no Brasil, jamais aceitará que quaisquer das conquistas sociais sejam eliminadas ou reduzidas.