Esse livro conta a história de dona Leopoldina, primeira imperatriz do Brasil, descrita por seus contemporâneos como "a mais doce de todas as princesas", e também "a mais desprezada das esposas". Apaixonada por Pedro desde que o viu em um retrato, foi infeliz no casamento mas se manteve fiel em seu posto, participando ativamente do movimento pela independência do Brasil e trabalhando por seu reconhecimento pelas nações européias. Ao abordar a vida pessoal de Pedro e Leopoldina, esse romance passa por grandes acontecimentos de um período agitado da história na Europa e na América: as guerras napoleônicas, a vinda de Dom João VI para o Brasil, o Congresso de Viena, os movimentos libertadores na América espanhola e a Independência. Essa novela histórica apresenta uma Leopoldina profundamente politizada, que dividiu com Pedro a tarefa de construir um novo Brasil. Esta foi a felicidade que Leopoldina pôde encontrar no casamento: tornar-se a principal colaboradora do marido. Para mostrar a importância da princesa na história de nosso país, basta repetir o que disse José Bonifácio de Andrada: Ah, se ele fosse ela!...