Meus ouvidos estão cheios ainda de sua voz, eu de braços e ideias cruzadas, em companhia da desconexão timbrada no vazio do cansaço, impressa a alegria cinzenta no rosto, junto ao ritmo cambaleante das horas, e a espera calada, e a pretensão de tudo dizer. A esperança, essa sim, colada aos anseios permanece, assimilando nos gestos a certeza de um mundo sem tempo, defronte à janela, com a eterna presença dos sorrisos enigmáticos.