Todo poema lírico é uma confissão do ego. Deste modo, confesso aqui de forma clara e sucinta, sem apresentar desculpas ou descabidas escusas, sem cair em evasivas ou tratamentos genéricos, todos os atos que pratiquei ou que pensei algum dia praticar. Réu confesso, abro mão do direito de permanecer em silêncio, e de valer-me de outros para dizer o que penso e o que sinto. Sinto muito e, por vezes, parece tão pouco. *** Fernando Barth, leitor voraz, viajante, sonhador, doutor, eterno aprendiz, professor de geometria, matemática e arquitetura, desde muito cedo escrevinhador.