Sou filha única, meu pai era oficial da marinha e minha mãe, professora de sueco. Ele era brasileiro e minha mãe sueca. Ambos morreram quando eu tinha 15 anos de um acidente de carro e eu passei a morar com um tio. A minha vida tornou-se um inferno. Fora o tempo que eu passava na escola, minha tia me colocava para executar todos os afazeres domésticos: cozinhar, lavar roupa, limpar a casa, lavar os pratos e panelas e, além do mais, ainda ficavam com a pensão que eu tinha direito como filha de militar. Não tinha direito de por os pés fora de casa, a não ser, para ir a escola. Meus vestidos eram velhos e alguns remendados. Éramos vizinhos de um advogado que tinha interesse por mim, sempre que podia ficava me apalpando, passando as mãos nas minhas coxas, pegando nos meus peitos e me prometendo mundos e fundos para ter relação sexual com ele. Para que eu ficasse gostando dele, conseguiu que somente eu, pudesse receber a pensão vitalícia do meu pai."