O romance de Don DeLillo, "Mao II", diz respeito a palavras e imagens, romancistas e terroristas. Assombrado pelos espíritos de figuras diversas como Andy Warhol e Mao Tsé-tung, o livro leva o leitor de Nova York a Londres e a Beirute, a moderna república do terror. No centro de todos os acontecimentos está Bill Gray, um escritor famoso por sua reclusão, que se desfaz do romance que vem escrevendo há anos e ingressa no mundo da violência policial, dos explosivos Semtex e de reféns trancados em porões. Em "Mao II", DeLillo investiga a fixação do ser humano pelo apocalipse e a urgente necessidade que todos têm de certezas, aprendendo as obsessões e medos universais dos tempos modernos.