Milton Blay, em seu O vírus e a farsa populista, nos convida a refletir sobre a opção que se apresenta diante da humanidade entre o caminho curto e longo e o caminho longo e curto. O negacionismo, o ultranacionalismo, o ódio, o fanatismo, o populismo, a ditadura parecem ser veredas mais velozes do que ensinar diversidade para nossos filhos, mas é um caminho curto e longo. Fortalecer uma sociedade em que as diferenças são percebidas como oportunidades de aprendizado é muito complexo, mas é um caminho longo e curto. Blay nos lembra, de maneira culta e atualíssima, que não existem atalhos na obsessão por um mundo democrático, plural e livre.