Os dependentes sexuais podem ter família e amigos. Podem ser líderes ati vos, no entanto, ninguém realmente os conhece. Eles não contaram a ninguém quem são, o que sentem e o que fizeram. Os dependentes sexuais pensam que, se as pessoas à sua volta realmente os conhecessem, seriam odiados, desprezados, debochados ou punidos. Uma pergunta-chave deste livro e que todo cristão precisa considerar é: Os cristãos ajudarão a curar ou ajudarão a aumentar essa vergonha, essa solidão, esse medo e essa ferida? Infelizmente, em muitos casos acabamos por matar o ferido ao invés de curá-lo. O pecado sexual não é novidade para a igreja. Vozes em nosso meio têm consistentemente protestado contra essa imoralidade e chamado ao arrependimento. Ainda assim, o pecado sexual permanece um tópico difí cilde ser abordado. Quando "um de nós" comete um pecado sexual, o restante fi ca chocado e constrangido pela aparente hipocrisia e completo fracasso de fé. Em resposta, nos voltamos para nossa própria vergonha, medos e confusão e tentamos manter a situação o mais secreta possível. É hora de trazer o problema do pecado sexual para a arena do discurso público dentro da comunidade cristã. A igreja não pode mais ignorar a dependência sexual ou fi ngir que exista somente "lá fora" porque ela afl ige nossas famílias e nossas congregações. Curando as feridas do vício sexual é minha tentati va de examinar e abordar a questão do vício sexual entre os cristãos. Vamos expor esses pecados secretos à luz do Evangelho e de nosso melhor entendimento psicológico.