Os autores apresentam, uma possibilidade concreta de fazer das tecnologias da inteligência operadores de uma democracia cognitiva. Seu software Árvores de conhecimentos viabiliza a desnaturalização das hierarquias de saberes vigentes e a constituição de um coletivo inteligente capaz de produzir uma democracia em tempo real. Nesta espécie de utopia ao alcance das mãos, somos confrontados a novas formas de comunicar e conhecer, marcadas por uma nova igualdade, em que o igual é a diferença - singularidade móvel, em real e complexa, feita de uma multiplicidade cambiante de aptidões. Novos modos de identificação e de subjetivação parecem insinuar-se na dinâmica desta inteligência coletiva.