Desde a Pré-história até o século XIX, os meios de produção eram baseados essencialmente na manipulação de recursos naturais e na utilização da força física. Os conhecimentos gerados nas organizações dessa época se desenvolveram muito lentamente. A partir da metade do século XIX, houve, contudo, um grande progresso tecnológico e de invenções científicas. A informação passou a ser usada cada vez mais nos processos operacionais. Nos tempos atuais, as novidades trazidas pelas tecnologias da informação e comunicação tornam obsoletos sistemas operacionais e inovações em curtíssimo espaço de tempo. Além disso, o trabalho das pessoas nas organizações exige cada vez mais habilidade cognitiva, aprendizagem e a gestão efetiva do seu conhecimento. Vivemos, assim, num período em que é preciso desaprender para poder aprender qualquer coisa. Uma organização precisa abandonar grande parte do que aprendeu em seu passado para poder se desenvolver e estar apta a adquirir novos conhecimentos. Nesse sentido, a gestão adequada do conhecimento e do processo de aprendizagem nas organizações atua como instrumento de destruição, criação, disseminação e compartilhamento de conhecimento, fornecendo todos os elementos necessários para a promoção da destruição criativa e, sobretudo, da vantagem competitiva para as empresas, numa era em que a economia e o conhecimento são globalizados. Esse livro aborda como as organizações podem utilizar a gestão do conhecimento e a aprendizagem para desenvolver seu capital intelectual e competir no mercado globalizado de maneira sustentável.