Marília Loissière, a partir da metodologia analítico/comparativa (interpretação de "Alma Brasileira", de Villa-Lobos), e favorecida pelas teorias de Pierce, Deleuze e Arrojo, redefine o papel de performer, as relações possíveis entre obra e intérprete, processo que se marca na repetição pela diferença. A autora mostra também como a interpretação, permeada por relações que envolvem performer e texto, intérprete e autor, pessoas e até culturas diferentes, numa constante semiose, é também determinada por uma estrutura relacional que nos remete ao conceito de que um intérprete encontra, nas obras que realiza, algo com o qual já está de algum modo enredado.