Durante o velório de Pierre Daveaux, padre Leon, seu sobrinho francês, o localiza após muitas tentativas. O padre, reconhecendo a difícil situação econômica da família do tio, propõe a Edna, filha de Pierre, uma bolsa de estudos para seus filhos em um importante colégio de elite da cidade, mantido pela congregação a que pertence. Após alguma resistência, Edna concorda com a matrícula dos filhos, Lúcio e Benjamim. Não é fácil também para o padre Leon convencer o reitor Paul-Jacques do colégio a concordar com a matrícula, pois, embora não declare, fica evidente sua relutância em aceitar a presença dos irmãos Daveaux: eles são pobres e de origem negra pelo lado materno. No colégio, a vida dos dois jovens é muito dura. Moram em um local muito distante, precisam se dedicar a atividades complementares para assimilar o conteúdo das diferentes matérias do currículo. Mas o que mais os aflige, são as muitas situações de provocação e de racismo, que começam com piadinhas grosseiras e se expandem até a execução de um plano que tem por objetivo criar um flagrante para acusar Benjamim de furto e afastá-lo da namorada Vicki cuja rica família não vê com bons olhos seu envolvimento com o garoto negro da periferia.