Uma das formas encontradas para trabalhar com essa proposição se materializa na/pela procura dos sobreviventes dos campos de concentração e na/pela oportunidade de que eles constituam narratividades em torno do que vivenciaram e do que podem testemunhar acerca do vivido/experienciado. O testemunho"[...] remete na maioria das vezes, para a urgência de dizer o percurso de um sofrimento e, com esse relato, transmitir algo que aconteceu com um sujeito; um sujeito que enuncia a partir de uma posição o discursiva e sob determinadas condições históricas de produção" (MARIANI, 2021, p. 70); um dos caminhos encontrados para estancar as verdades resvalantes. Dessa forma, das "verdades incômodas", que resvalam, ressonam sentidos (re)atualizados nos/pelos discursos testemunhais que estão amparados pela instituição: o museu que nos ocupamos funciona como esse lugar onde essas "verdades" podem circular, fazer sentido e contribuir para que esse passado não retorne. [...]