A Arte da Guerra, de Sun Tzu, pertence à rara categoria de textos ‘curtos’ (não mais do que trinta e poucas páginas), escritos há mais de 2 mil anos, cuja influência e impacto mundial parecem infinitos. Nesta seara, talvez só o Eclesiastes lhe seja comparável. Escrito originalmente como um manual de estratégia militar, seu alcance expandiu-se para diversas áreas, das práticas corporativas ao treinamento de equipes, desde que foram feitas as primeiras traduções para o Ocidente há pouco mais de 200 anos. Dividido em 13 capítulos ou estratégias, A Arte da Guerra nos ensina valiosas lições de gestão e liderança através da análise da atuação ideal de um exército. O leitor descobrirá aqui, dentre outras coisas, a importância de delegar tarefas, pois isto pode descobrir talentos ao usar a ambição dos soldados, ou ainda o poder de um objetivo comum, já que vencerá aquele que tem as tropas unidas por um propósito. Pode parecer surpreendente, mas A Arte da Guerra revela táticas que na verdade pretendem abreviar a guerra em si, ou ainda mesmo criar condições para conseguir uma vitória sem sequer enfrentar uma batalha. A principal ‘arma’ empregada por Sun Tzu é a aplicação do princípio do contrário, ou seja, utilizar-se de estratégias em que você mostra sempre o contrário do que pretende. Só assim se consegue uma vitória rápida, graças à surpresa dos adversários. Esta edição que você tem em mãos tem ares de definitiva, já que, além de o texto ter sido modernizado, foi traduzida diretamente do chinês. Um livro inesgotável.