A crise de sobrecarga e ineficiência do Poder Judiciário brasileiro é o desafio mais inadiável a ser enfrentado pelos juristas da presente geração. Por ser complexo e multifacetado, demanda do jurista a prudência de enfrentá-lo por partes, de forma segmentada. Na presente obra, examinamos a possibilidade de expansão da desjudicialização dos procedimentos de separação, divórcio, dissolução de união estável, inventário e partilha, de modo a permitir ao interessado optar entre a via judiciária e a via extrajudicial, inclusive quando envolver interesse do civilmente incapaz, respeitado o limite axiológico de que qualquer mudança proposta não venha a reduzir a proteção inerente ao regime jurídico dos incapazes. Perpassa reflexões ligadas a temas como pós-positivismo, neoprocessualismo, Direito Civil Constitucional, teoria do diálogo das fontes, assim como os atuais desafios da sociedade brasileira, em termos de tutela adequada de direitos. Propõe, ao final,