Um trabalho intenso e íntimo com as palavras e com as formas poéticas se imprime em cada poema de Confissuras, segundo livro do poeta e músico Michel Klejnberg. Misto de experimentação, confissão, com saltos conceituais e formais, nestas páginas encontramos o menino de engenho e o menino de apartamento, a flor que deu uma menina no caule, um hino ao amor romântico, um soneto de infidelidade. Noutras, o leitor descobre os estudos / desdobramentos do poema uma palavra, numa pesquisa sobre a natureza anatural da linguagem como invenção infinita da natureza criativa do homem.